segunda-feira, 3 de julho de 2023

O AMOR SEGUNDO FREUD

O AMOR, SEGUNDO Dr. FREUD


Sigmund Freud (1856-1939; foi um médico neurologista austríaco, psiquiatra, professor, escritor, pesquisador e criador da psicanálise.

Freud foi um dos maiores gênios da História no estudo da mente humana. Foi um dos pesquisadores e estudiosos mais importantes para a história da humanidade. O único pesquisador mais abissal do inconsciente.

Freud foi um dos intelectuais mais influentes e polêmicos do século XX. Ele realizou diversas contribuições para as áreas de: medicina, psicologia, sociologia, literatura, arte, filosofia, política, entre outras.

Além de suas grandes teorias da psicologia humana, ele também foi um escritor prolífico, publicando mais de 320 diferentes livros, artigos e ensaios.

Freud está tão presente na cultura pop, até os dias de hoje que as expressões “Freud explica” e “nem Freud explica” existem em diversos idiomas.

Amor e Psicanálise

A psicanálise foi indiscutivelmente a "mãe" de “todas as psicoterapias”, pois antes do Dr. Sigmund Freud não existia um método psicológico eficaz para tratar os problemas psicológicos dos pacientes.

“A psicanálise nos ensina não apenas o que podemos suportar, mas também o que devemos evitar. Ela nos diz o que deve ser eliminado”.

O amor é um tema universal que suscita as mais variadas reflexões e definições.  Na Psicanálise, não configura com respostas únicas e conclusivas. Ao contrário, busca ampliar a compreensão dos acontecimentos humanos na dimensão desse mais nobre dos sentimentos. A vida tem sentido na dimensão do amor. O indivíduo se realiza no amor.

O amor e Psicanálise andam de mãos dadas em diversos estudos sobre o desenvolvimento humano. Em todos eles ficam bem esclarecido que todos nós temos o nosso primeiro objeto de amor. Sendo a principal doadora de atenção e carinho, independente do sexo da criança, a mãe é o primeiro amor da vida.

Pensamentos de Freud sobre o amor

“A Psicanálise é, em essência, uma cura pelo amor”.

 

“Precisamos amar para não adoecer. Quem ama não adoece”.

"O que se precisa para ser feliz? Trabalho e amor".

 

“Como fica forte uma pessoa quando está segura de ser amada!”.

“Devemos começar a amar a fim de não adoecermos e estamos destinados a cair doentes se, em consequência de frustrações, formos incapazes de amar”.

 

“Aquele que ama se faz humilde. Aqueles que amam de alguma maneira renunciam a uma parte do seu narcisismo”.

Por que não podemos perder o amor? Dr. Freud responde: “Nós nunca somos tão desamparadamente infelizes como quando perdemos um amor”.

"O amor pela mulher rompe os laços coletivos criados pela raça, ergue-se acima das diferenças nacionais e das hierarquias sociais, e, fazendo-o, contribui em grande medida para os progressos da cultura".

O cientista do inconsciente

Dr. Sigmund Freud, além de notável cientista, foi também um escritor primoroso, de prosa ática, elegante, quase aristocrática. Isso fica mais do que evidente em seus livros de enorme sucesso. Freud escreveu um grande número de livros de suma importância no contexto da psicologia, sociologia, política, filosofia, arte, entre eles: A Psicopatologia da Vida Cotidiana (1901), O Mal-Estar na Civilização (1929), Totem e Tabu (1913), A Interpretação dos Sonhos (1900), O Ego e o Id (1923), Civilização e Seus Descontentes (1930), entre outros. Neles, o “Pai da Psicanálise” (assim conhecido por ter criado o termo “psicanálise” para seu método de tratar as doenças mentais). Freud foi agraciado com o "Prêmio Goethe de Literatura", em 1930 e foi eleito Membro Honorário da "English Royal Society of Medicine" (1935). Possui o título, assim como Charles Darwin e Nicolau Copérnico, de ter realizado uma revolução no âmbito humano: a teoria epistemológica de que somos movidos pelo inconsciente.

 

Para uma profunda reflexão

 “O amor é o sentimento mais poderoso que existe no mundo inteiro, que envolve o ser humano completamente: corpo, razão e alma. Ele cura, liberta e realiza o imensurável! Viver de fato e de verdade é ser tomado pela plenitude do amor!”

Na dimensão religiosa, Deus é Amor! Amar Deus é amar o próximo. Quem diz que ama Deus e não ama o seu semelhante, nega Deus, a sua verdade, torna-se mentiroso e descrente. O meu relacionamento com Deus é mostrado na minha convivência de amor e de respeito ao meu semelhante. São as minhas atitudes que provam que amo Deus e o próximo.

O indivíduo que professa sua crença em Deus, e vive o contrário da doutrina do amor, se revela hipócrita e portador de grave patologia. O tal pode cometer terríveis delitos, principalmente no campo da parafilia. 

O Poder do Amor

No amor há cura, sem ele loucura.

No amor há atração, sem ele traição.

No amor há verdade, sem ele falsidade.

No amor há libertação, sem ele escravidão.

No amor há sapiencialidade, sem ele boçalidade.

No amor há terapia, sem ele patologia.

No amor há salvação, sem ele perdição.

O amor é o gozo eterno, sem ele é sofrer no inferno.

Deus é amor e seu poder elimina todo tremor e temor!

No amor há afeição, ternura, carinho, carícia, delícia e compreensão, sem ele há: malícia, opressão, depressão e perturbação.

No amor há canto, encanto, vida, alegria, magia, beleza e mistério, sem ele há: feitiçaria, tristeza, covardia e cemitério.

 

Dr. Inácio José do Vale

Psicanalista Clínico, PhD

Especialista em Psicologia Clínica pela Faculdade Dom Alberto-RS.

Pós-graduado em Psicologia nas Organizações com Habilitação em Docência no Ensino Superior pela Faculdade Educamais de São Paulo-SP.

Psicologia, Educação e Desenvolvimento pela Faculdade Metropolitana do Estado de São Paulo-SP.

Especialista no Ensino de Filosofia e Sociologia pelo Centro Universitário Dr. Edmundo Ulson-Araras/SP.

Doutorado em Psicanálise Clínica pela Escola de Psicanálise da Sociedade Brasileira de Psicanálise Contemporânea. Rio de Janeiro-RJ. Esta é reconhecida e cadastrada na Organização das Nações Unidas - ONU (United Nations Department of Economic and Social Affairs).

Autor do livro Terapia Psicanalítica: Demolindo a Ansiedade, a Depressão e a Posse da Saúde Física e Psicológica   

 

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