quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

O TRIUNVIRATO PÓS-MODERNO

 

O triunvirato pós-moderno

Um triunvirato é uma associação política entre três homens (triúnviros) em pé de igualdade. A palavra triunvirato originou-se a partir de dois radicais do latim: trium- (três) e vir (homem).

Ao longo da história ocorreram vários triunviratos, todos eles de pouca duração. Na história de Roma, quando ainda república, existiram dois triunviratos: Primeiro Triunvirato (59 a.C. – 53 a.C.), Júlio César, Pompeu, o Grande, e Marco Licínio Crasso. Segundo Triunvirato (43 a.C. – 33 a.C.) Otaviano, Marco Antônio e Lépido.

O triunvirato pós-moderno: Fake News, a corrupção e a violência.

Fake News atingi a demolição moral, a corrupção o empobrecimento da nação e a violência à indústria do crime.  Também podemos denominar esse triunvirato de cultura de morte.

Fake News é uma notícia falsa na arte do engano, ou seja, a mentira, a falsidade e difamação com intuito de tirar proveito da situação e desconstruir o adversário. A corrupção é projetada gananciosamente para benefícios de seus mentores, do grupo e para organização (criminosa) que monta um esquema para fraudar as instituições governamentais e qualquer outra fonte que tenham resultados econômicos e cargos proeminentes. Assim leva a nação ao escândalo, ao vexame internacional e parte de seu povo a pobreza e a miséria. A violência na sua ação mais brutal são os assassinatos, tráfico de drogas e de armas e os crimes ligados a estes. A cruel violência da desigualdade social, a exploração das crenças religiosas via as promessas de curas, exorcismos e prosperidades e outras formas de violência causadas por patologias. De fato, vivemos uma era cultural mortífera!

Há de convir! O nosso tempo é demasiadamente boçal. A máquina funciona triunfante no domínio da manipulação, alienação e do condicionamento. A tecnologia colabora para mentalidade virtual, parcial, superficial, banal e infernal. Não é fácil o triunfo da verdade, da justiça, da paz e dos direitos da pessoa humana.

O mecanismo da cultura de morte tem uma forte estrutura da elite pensante que é detentor do capitalismo de poder, controlador dos quatro poderes: executivo, legislativo, judiciário e a mídia. No entanto, essa elite não reina sem oposição e sem denúncia, há resistência de intelectuais, de organizações e seguimentos sociais que não aceitam seu imperialismo escravocrata. Tantos estes como os anônimos profetas protestam contra os opressores dominadores do triunvirato pós-moderno e sua cultura de morte.

Não há como calar a voz do que clama pela verdade, pelo dom vida, pela justiça, pela paz, por trabalho e salário digno, por moradia e lazer, em tudo o amor e o respeito pela dignidade da pessoa humana. Resistência, denúncia e protestos sempre haverá pelo bem-estar de todos!

Frei Inácio José do Vale

Escritor e conferencista

Sociólogo em Ciência da Religião

Professor de Pós-Graduação na Faculdade Norte do Paraná

Fraternidade do Bem-aventurado Charles de Foucauld

 

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