segunda-feira, 13 de novembro de 2023

CATÓLICOS DIMINUEM

 

CATÓLICOS DIMINUEM

Nos EUA, acelera-se a queda da frequência de católicos às igrejas


Percentuais da queda de ida aos templos


Nos Estados Unidos, o comparecimento de católicos às igrejas vem caindo há décadas, mas houve uma aceleração nos últimos anos. 


O instituto Galupp apurou que no período 2014-2017 a média de católicos que participaram de atividades religiosas nos últimos sete dias foi de 39%, contra 45% de 2005-2008. Portanto, uma queda de seis pontos percentuais. Em 1955, 75% dos católicos compareciam semanalmente a um templo. 


Por faixa etária, o declínio mais acentuado é dos jovens na faixa de 21 a 29 anos. Na pesquisa mais recente, apenas 25% deles informaram ter ido a uma igreja nos últimos sete dias.


Hoje, o que segura um pouco da frequência católica é o crescimento da população hispânica. Em relação aos protestantes (evangélicos incluídos), tem havido uma estabilidade. Em 2014-2017, 45% dos protestantes declararam comparecimento semanal a templos, um ponto percentual a menos em relação ao referido período anterior.


Há 62 anos, essa presença era de 42%. (1).

Maioria dos jovens europeus afirma não ter religião


Banimento da religião no velho continente

Por Arnaud Bevilacqua e Gauthier Vaillant

para La Croix International


Números estatísticos de um estudo conjunto do Instituto Católico de Paris e da St. Mary’s Catholic University, em Twickenham, região metropolitana de Londres, sobre a filiação religiosa de jovens com idade de 16 a 29 anos mostram que dos 21 países europeus estudados, mais Israel, a maioria diz não ter religião. Este número sobe para 91% na República Tcheca.


Essa queda na filiação religiosa, que não deve ser confundida com a crença em Deus, forma uma das principais conclusões desse estudo, que se baseou em informações coletadas pelas últimas duas sondagens feitas pela European Social Survey em 2014 e 2016.


Os autores fundamentam os resultados em subamostragens de várias centenas de jovens entre 16 e 29 anos de cada país, analisando suas crenças e práticas religiosas.


No entanto, essas amostras foram às vezes bastante limitadas em tamanho, o que significa que é preciso ter cautela na hora de considerar as conclusões alcançadas.


Assim, na França, 64% declararam-se viver sem uma religião em comparação com os 23% que se disseram católicos e os 10% que se identificaram como muçulmanos.


Uma outra pesquisa conduzida pela agência OpinionWay e encomendada pelo jornal La Croix em julho de 2016, com base numa amostragem muito maior e mais representativa, descobriu que 42% dos jovens entre 18 e 30 anos descreviam-se como católicos enquanto 47% diziam não ter religião.


Mas claro está que as referências religiosas estão em queda acentuada.


“O que observamos é a situação de um declínio geral na prática religiosa”, disse o professor Stephen Bullivant, teólogo e sociólogo da religião da St. Mary’s University e um dos autores do estudo.


A frequência semanal à igreja está extremamente baixa com apenas quatro países – a saber: a Polônia (39%), Israel (26%), Portugal (20 %) e a Irlanda (15%) – tendo números de frequência acima dos 10% entre os jovens.


Por outro lado, há sete países em que mais da metade das pessoas envolvidas no estudo disse que nunca participar de cerimônias religiosas. (República Tcheca, Países Baixos, Reino Unido, Bélgica, França e Hungria).


Não obstante, os resultados não foram uniformes. Os bastiões católicos tradicionais resistiram à secularização de maneira mais forte do que as principais nações luteranas e anglicanas.


Pondo de lado a Polônia, que é uma exceção com uma população de 82% de católicos, Portugal e Irlanda igualmente demonstraram um nível invejável de dinamismo. (A Itália não esteve entre os países pesquisados.)


“Muitas vezes se diz que a Irlanda está no processo de completa descristianização e que os jovens não vão mais à igreja”, afirmou Bullivant.


“Isso é verdade se olharmos para estes números ao longo do tempo, mas hoje, comparado com o restante da Europa, os jovens irlandeses ainda são extraordinariamente religiosos”, indicou.


A pesquisa também mostra que a religiosidade é mais forte entre pequenas minorias cristãs que não são afetadas por pressões sociais ou questões identitárias.


O exemplo mais notável aqui é a República Tcheca. Embora os católicos sejam um setor bastante pequeno da população (7%), os jovens católicos representam 24% dos que frequentam a missa pelo menos uma vez por semana e 48% dos que rezam semanalmente.


“O exemplo tcheco ilustra aquilo que Bento XVI chamou de ‘minorias criativas’”, disse Bullivant, que acha que o cenário tcheco prefigura os cenários da França e Espanha no médio prazo.


Este tipo de cristianismo de “pertença” em oposição a um cristianismo “cultural”, que está diminuindo, também aparece em menor grau no Reino Unido, nos Países Baixos e na França.


“As comunidades católicas são menores, mas, num reflexo majoritário, as pessoas estão mais comprometidas”, falou o teólogo François Moog, reitor da Faculdade de Educação no Instituo Católico de Paris.


“A pertença religiosa está se tornando cada vez mais existencial e engajadora. A transmissão pela família está mais forte assim como está o apoio entre os membros da comunidade”, explicou.


“Por outro lado”, segundo Moog, “estas minorias têm dúvidas sobre o modo deles de ser cristão hoje e sobre como se expressar no espaço público. Na França, vários livros recém-lançados abordam este tema” (2).


Estudo confirma extinção das religiões em países europeus


 República Checa lidera lista das populações de jovens menos religiosos


Novo estudo mostra que a maioria dos jovens de países religiosos não segue nenhuma crença, confirmando que as religiões organizadas estão em extinção naquele continente. 


O estudo “Jovens, Adultos e Religião na Europa” foi feito pelo professor de teologia e sociologia da religião Sthephen Bullivant, da universidade católica de St. Mary, em Londres, com base em pesquisa europeia do período 2014-2016. A religião está moribunda, admite Bullivant. 


“Com exceções notáveis, os jovens [de 16 a 29 anos] não se identificam com religião ou a praticam”. Diz que em cem anos não restará nada das referências morais e de comportamento do cristianismo. 


Os jovens menos religiosos são os da República Tcheca. Do total, 91% deles afirmam não ter filiação à igreja. Em seguida, vêm os jovens da Estônia, Suécia, Holanda, Reino Unido, Hungria, Bélgica e França.


Em Portugal, os jovens desvinculados da religião chegam a 42% [ver gráfico acima]. Bullivant afirma que os jovens vão a um templo uma única vez, para serem batizados. 


“As pessoas não estão passando sua identidade religiosa aos seus filhos” (3).


Ateus já representam 19,4% da população de jovens brasileiros


Pesquisa feita pela PUC do Rio Grande do Sul sobre a geração Y (pessoas solteiras na faixa de 18 a 34 anos) revela no item religião que os ateus são o segundo maior grupo, representando 19,3% desse extrato da população, abaixo dos católicos, com 34,3%.


Em terceiro lugar estão os evangélicos (14,9%), seguidos pelos espíritas (14,9%), pelo com fé sem religião (6,7%) e agnósticos (6,2%).



Os jovens ateus estão concentrados no Sul e Sudeste.

Ateísmo, agnosticismo e fé sem religião representam juntos, 32,14% ou quase um terço do total do segmento.


Geração Y é um conceito sociológico para delimitar as pessoas que nasceram na época da explosão da internet, com abundância de informação e facilidade em seu acesso.


Para 92,9% desses jovens, de acordo com a pesquisa da PUC, o item mais importante no dia a dia é ter acesso à internet (4).


Conclusão


Um modelo matemático tenta medir a relação entre as pessoas religiosas e os motivos sociais por trás disso. O resultado foi publicado em um encontro da Sociedade Americana de Físicos em Dallas (EUA). 


Para fazer a análise, eles usaram o sistema dinâmico não linear – um método matemático que pode explicar fenômenos complexos que são influenciados por vários fatores. O mesmo sistema foi usado, por exemplo, em uma pesquisa de 2003 que buscou explicar o que motiva o declínio do uso de certas línguas.


No caso do presente estudo, ele baseou-se em dados obtidos em censos em nove países: Austrália, Áustria, Canadá, República Checa, Finlândia, Irlanda, Holanda, Nova Zelândia e Suíça. Nesses países, todos democracias modernas e seculares, o número de pessoas que se declaram sem filiação religiosa tem aumentado ano a ano chegando a 40% na Holanda e 60% na República Checa (5).


Os religiosamente não afiliados são o segundo maior grupo religioso na América do Norte e na maior parte da Europa. Nos Estados Unidos, compõem quase um quarto da população. Na última década, superaram católicos, protestantes e todos os seguidores de religiões não cristãs, por exemplo. Dentro do grupo dos sem religião, as divisões são tão profundas como entre os religiosos. Alguns são ateus confessos, outros são agnósticos e outros são desigrejados, ou seja, não pertence a nenhuma igreja.


Em todo o mundo, o Pew Research Center constata que as mulheres tendem a ser mais propensas a ter uma religião e a rezar. Isso muda quando elas têm mais oportunidades, no entanto. “As mulheres que estão na força de trabalho são mais como os homens na religiosidade”, disse Conrad Hackett, do Pew Research Center (6). 


Os desafios para manter a estrutura religiosa é muito cara, ou seja, requer um sistema financeiro empreendedor com custos elevadíssimos. Os fiéis não suportam esse peso e muitos abandonam o sistema religioso. Há de rever renovações celebrativas; motivações para encontros de louvor e adoração; fomentar pedagogicamente abissal espiritualidade; o testemunho da liderança no fator: delicadeza e santidade; formação psicológica, teológica e sociológica para ministros da palavra e líderes de comunidades e movimentos; Estudar profundamente a doutrina do Espírito Santo seus dons e viver o Evangelho de Cristo na prática da caridade e da sua proclamação.


Frei Inácio José do Vale

Professor e Conferencista

Sociólogo em Ciência da Religião

Fraternidade do Bem-aventurado Charles de Foucauld

E-mail: pe.inacio.jose@gmail.com


Fontes:


https://www.paulopes.com.br/2018/04/nos-eua-acelera-se-queda-da-frequencia-de-catolicos-as-igrejas.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+Paulopes+(Paulopes)#.Ws9qqy7wbIU


https://www.paulopes.com.br/2018/03/maioria-dos-jovens-europeus-afirma-nao-ter-religiao.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+Paulopes+(Paulopes)#.Ws9shC7wbIU


https://www.paulopes.com.br/2018/03/estudo-confirma-extincao-das-religioes-na-europa.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+Paulopes+(Paulopes)#.Ws9vgy7wbIU


http://www.paulopes.com.br/2015/11/ateus-ja-representam-dezenove-por-cento-populacao-de-jovens-brasileiros.html#more


https://hypescience.com/religiao-sera-extinta-nestes-9-paises-possivelmente/


https://hypescience.com/nao-ter-religiao-e-nova-maior-religiao-do-mundo/


NOVE MOTIVOS DE ABANDONO DA IGREJA

Nove coisas que afastam as pessoas da Igreja, segundo um padre desanimado


Um sacerdote fez uma lista das coisas que não funcionam na Igreja; o livro dele virou best-seller na Alemanha


“Depois de 30 anos de serviço, deixo minha atividade como pároco e meu serviço ativo na diocese de Münster. Pedi demissão e abandonei o campo que configurou, durante décadas, meus dias, minha vida, minha pessoa”.


O padre Thomas Frings foi pároco da cidade de Münster, Alemanha. Agora, decidiu deixar a paróquia e passar um tempo de reflexão em um mosteiro. Está desanimado pelo que considera um “esforço inútil” de uma “pastoral esclerosada e inadequada”.


Depois de sua decisão, escreveu o texto Correcciones de ruta! (“Correções de rota!”), que divulgou entre os fiéis, e o livro “Così non posso più fare il parroco”, que esclarece os motivos de sua decisão. O livro está entre os mais vendidos da Alemanha.


Padre Thomas faz uma lista de coisas que não funcionam na Igreja alemã, mas que podem se referir a qualquer outra Igreja do mundo. São problemas que afastam as pessoas e enfraquecem a instituição eclesiástica, deixando-a estranha aos olhos de muitas pessoas:


1) O erro de dessacralizar as igrejas

O sacerdote acredita que é um grande erro dessacralizar lugares de cultos históricos aos quais as comunidades se sentem vinculadas.

“Elas são pontos de referência e lugares de memória, não se pode subvalorizar as igrejas, nem no campo, nem na cidade” – adverte o padre em seu livro. “Por exemplo, na ilha de Mull, na Escócia, há uma aldeia de pescadores encantadora que tem três igrejas. A primeira se transformou em um restaurante, a segunda, em supermercado que vende pizza e papel higiênico. Somente a terceira continua sendo a casa de Deus, embora fique fechada de segunda a sábado”, diz o padre.

“Quantas igrejas teremos que dessacralizar para chegar o momento em que as pessoas já não relacionem mais o edifício com a imagem da casa de Deus?”, provoca o sacerdote.


2) Poucas vocações, muita confusão

Segundo Thomas Frings, uma das figuras que gera mais desconfiança é a do seminarista. Ser sacerdote parece o mesmo que pertencer à empresa complicada, quase titânica. Seja pelos vínculos tão duros, como o celibato e a promessa de obediência, seja porque não é fácil definir o próprio futuro num contexto em que há falta de sacerdotes e de fé.

“Mas alguém aconselharia um jovem a fazer parte de uma companhia com estas perspectivas e com celibato e promessa de obediência?”, pergunta o padre.


3) Chega de discussões inférteis nos conselhos paroquiais

Outro erro que deixa a Igreja pouco atrativa são as discussões que frequentemente se repetem nos órgãos paroquiais.

Quando se falam de costumes e comidas, ao invés de discutir o significado da morte e ressurreição de Jesus? (…) “Como podem brotar da Missa a luz e a alegria, esperança e convicção, quando ela já não é tão importante quanto um café da manhã mais tarde ou um jogo entre o Colônia e o Bayern de Munich?”, pergunta-se o padre.


4) Mudar sim, mas sem ferir sentimentos

Uma reflexão que o sacerdote alemão repete frequentemente em seu livro é que, hoje, muitos padres não entendem o contexto em que se encontram. Com isso, a distância com os fiéis aumenta.

“Às vezes, participo de celebrações litúrgicas e, ao final delas, me pergunto se eu continuaria indo àquela igreja”. Ao final da Missa, me sinto verdadeiramente ‘despedido’, no sentido literal da palavra. Às vezes, mesmo como fiel, saio da celebração eucarística e não sei se deveria me sentir zangado, triste ou até afetado. Nem sempre isso depende do celebrante ou da homilia; geralmente depende do quadro em seu conjunto. Se, por exemplo, querem mudar os costumes e tradições, antes de fazer isso é preciso levar em conta a sensibilidade dos fiéis. (…)


5) A promessa batismal não cumprida

“Prometemos educar nosso filho na fé”. Quem já participou de um batizado conhece esta frase. E muitos já a pronunciaram, de forma mais ou menos consciente.

Hoje, a crise da fé, sobretudo entre os mais jovens, deve-se muito à distância das famílias em relação à Igreja, que se recuaram da promessa feita no batismo.

O sacerdote pensa que uma solução poderia ser a “introdução de um catecumenato mais longo” para pais, padrinhos e madrinhas dos batizandos. “Seria, provavelmente, um caminho, mas só funcionará se todas as paróquias seguirem-no”.


6) Primeira Comunhão? Um show!

Sobre os problemas da cerimônia da Primeira Comunhão, Padre Thomas pega pesado. Hoje, é cada vez mais difícil transmitir às crianças a importância do primeiro “encontro” com o corpo de Cristo.

“Reina em todas as partes um grande nervosismo. O salão é arejado, limpo e enfeitado. Os bancos são reservados e o programa com o desenvolvimento da cerimônia é impresso. Várias bandeirinhas são colocadas no caminho da entrada e na fachada da igreja. Depois, chegam eles, os pequenos protagonistas, por quem se gastam tanto tempo e dinheiro. Eles vão vestidos como se fossem a um antigo e prestigioso Gran Hotel, com roupas e adornos de pequenos adultos”, diz um trecho do livro.


7) Compreensão e ajuda aos casais

O casamento pode ser o momento em que os noivos voltam a encontrar a fé. E para que comecem a viver uma nova vida cristã depois de um período de distanciamento espiritual.

Mas os padres, geralmente, não dão aos noivos a oportunidade de conhecer a fundo o valor do que eles vão celebrar. Para fazer isso, é preciso compreender a história dos que vão receber o sacramento.


8) Mau exemplo

O mau exemplo que os responsáveis pelas instituições dão no que diz respeito ao estilo de vida e à ostentação afasta as pessoas da Igreja. Escreve o Padre Thomas: “antes de administrar o sacramento da confirmação, um bispo quis dialogar em tom amistoso com os confirmandos. Ele pediu para que os crismandos perguntassem tudo o que eles queriam saber sobre um bispo. Ele lhes disse: ‘Sou um de vocês, podem perguntar tudo’. Então, um deles respondeu: ‘Senhor bispo, enquanto o senhor se vestir assim e andar nesse carro com motorista, o senhor não será um de nós’”.


9) Um verdadeiro “centro de serviços” para os fiéis e para os demais

“Se eu vejo a igreja como algo que tenho na minha frente, então posso desejar algo dela, exatamente como o cliente em um restaurante, onde ele é rei”, explica o padre alemão.

“Pode-se argumentar que, na Igreja, fala-se com amor às pessoas e que elas não podem vir com exigências. Efetivamente, isso não deveria acontecer nunca em relação aos sacramentos, mas entre os dois extremos – o pedido e a exigência – há um caminho longo. E quem se aproxima deveria ser bem-vindo”, conclui Thomas Frings (1).

Devemos meditar profundamente nos itens do Pe. Thomas para promover sábias mudanças em prol do bem-estar das nossas comunidades e para corroborar, a citação exortativa do Papa Francisco: “as nossas paróquias, chamadas a ser lugares de partilha e comunhão, infelizmente parecem marcadas por invejas, ciúmes, antipatias. Como se faz fofoca nas paróquias! Isto não é Igreja, não se faz!” (2).


Frei Inácio José do Vale

Professor e Conferencista

Sociólogo em Ciência da Religião

Fraternidade do Bem-aventurado Charles de Foucauld


Fontes:


(1)https://pt.aleteia.org/2018/04/11/9-coisas-que-afastam-as-pessoas-da-igreja-segundo-um-padre-desanimado/?

utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt

(2) http://www.acn.org.br/informacao/noticias/item/743-papa-francisco-fofoca-e-pecado

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